Rever Portugal, Vá Pra Fora Cá Dentro!

Terça feira, 8 de fevereiro hora de deixar Lisboa e conhecer Portugal, "Rever Portugal, vá pra fora cá dentro", acordamos no hotel, a última nadada da pequena piscina aquecida, que era ao lado do nosso quarto, no 9º andar, ao meio dia tinhamos de deixar o hotel, e o carro alugado estaria na frente à nossa disposição, arrumamos as coisas que eram muitas, descemos à recepção para o checkout, e o cara da locadora de carro nos esperava em uma mesa ao lado, burocracias de praxe, taxas a mais para seguro, documentos e tudo acertado. Vamos embora, mas pra onde?
 Queríamos descer pelo Alentejo sul e chegar ao Algarve em um ou dois dias, mas precisávamos comprar algumas coisas tanbem, e fomos a Almada região de Setúbal, na Declathon, loja de artigos esportivos muito boa e barata, comprei um par de tenis para caminhada, pois estava somente com um sapato e mais uma porção de coisas inúteis à viagem, como pedais para minha bicleta no rio, mas isso é uma outra história.
Saímos da Almada que ainda é região da grande Lisboa, rumo a Sines, cidade que nos parecia simpática à beira mar, no caminho várias árvores de cortiça, o sobreiro, com seus caules
vermelhos nús, de onde se tirou a casca, que é a cortiça.

 
Chegamos a Sines, já no fim da tarde, uma grande região industrial ao norte, que depois viemos a saber ser uma refinaria de petróleo, a única de Portugal, no centro praias que pareciam bonitas, à noite, os hotéis e pousadas, todos lotados, por causa dos trabalhadores da refinaria, em sua maioria espanhóis, segundo os recpcionistas dos hotéis, tem por lá tanbém a casa onde nasceu Vasco da Gama, que acabamos não visitando por causa da correria de encontrar um lugar para dormir, havia vaga em uma única pousada, mas que era num local central, sem muito charme, mas o recepcionista muito solícito, ligou para Porto Covo, uma cidade mais ao sul, uns dez km, e constatou que havia uma vaga em um hotel lá, fomos correndo descendo para essa cidade um pouco contrariados, pois queríamos ficar em Sines. 


          Chegando a Porto Covo, um minúsculo vilarejo, com um centro histórico de casas azuis e brancas ao lado de uma praia de falésias, a tal da vaga no hotel já havia sido preenchida e não havia outra, mas a recepcionista nos indicou um residencial no centro histórico em cima de um restaurante, do Zé Ignacio, chegando lá, que surpresa, muito mais acolhedor, um pequeno restaurante, entre o centro histórico e o mar, com poucos quartos em cima, nos acomodamos no quarto, e fomos ao restaurante onde Tania comeu um polvo à lagareira que estava maravilhoso e eu uma açorda de bacalhau, que estava muito boa tanbem, 

 
açorda é uma sopa de pão, mergulhado no caldo de peixe com pedaços do peixe, no caso bacalhau e um ovo, típico prato da região, havia muitos turistas alemães e rapidamente foram todos embora, fomos dormir tanbém, para no outro dia ver as praias pela manhã.

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