Momento Fixe *

Lagos, talvez a mais importante cidade do leste do Algarve, foi uma cidade marcante nesta nossa pequena jornada. Claro que o peso dos adjetivos em toda viagem vai depender de inúmeras variáveis onde o peso do subjetivo pode ser maior ou menor dependendo do momento e do escrevedor. Mas pormenores de lado, chegar nesta bela cidade depois de atravessar o litoral Alentejano de comparável beleza natural, mas sem o charme das ruelas históricas que viram conquistas mas que também foi o primeiro mercado de escravos da Europa, foi o primeiro respiro mediterrâneo e o suspiro consequente não deixava dúvida de que estávamos no lugar certo. E que delícia! Um daqueles momentos onde tudo dá certo, o céu é azul, o melhor restaurante surge como um garçom de bandeja `a mão e a mais simpática das hospedagens te abre a porta sorrindo com seu sotaque brasileiro. Pois é... Foi bem assim. Mas como tudo que é bom dura pouco, partimos no dia seguinte, em uma direção traçada em dois minutos pelo gentil funcionário do "Informações Turísticas". Outro momento especial onde a empatia mútua e o reconhecimento do nosso perfil viageiro foi captado em segundos pelo atendente(que me perdoe muitíssimo não lembrar o nome) e que traçou uma rota que foi uma das meninas dos olhos desta viagem.  Silves, Loulé e seu mercado mouro, Tavira, margeando o rio Guadiana, que faz a fronteira entre Portugal e Espanha,  Castro Morim e Alcotim. Pois é... constato agora que na verdade nem tudo que é bom dura sempre pouco, pode se alongar um pouquinho mais, ou dar apenas uma pequena pausa e ir ficando um bom diferente, mais para melhorsinho, ou para simpatiquinho... enfim, adjetivos `a parte o que ficou foi a bela imagem do sujeito: ALGARVE.

* na gíria lusa: legal, massa, du carai, bom demais...






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