O Amigo Vasco

Na segunda de manhã, após uma nadadinha rápida na piscina do hotel, e umas fotos dos arcos, resolvemos problemas de aluguel de carro e vôo para os Açores, que ainda estava em aberto, fechamos para o dia 18 de fevereiro, então fomos visitar o Oceanário de Lisboa.

 

Descemos na estação final da linha vermelha, a Oriente, junto ao rio Tejo, as construções do local são impressionantes, o Parque das Nações, as torres gêmeas, com centro de compras e restaurante brasileiro, o Chimarrão, mais um de churrasco, um teleférico que passeia sobre o rio Tejo, e o Oceanário própriamente dito, caminhando em direção a ele vemos um simpático boneco mergulhador nas águas do rio, depois soubemos que é o Vasco, um personagem criado para divulagar o Oceanário e alertar sobre o problema da poluição das águas do mar.

O Oceanário em si é uma coisa impressionante, de cara se vê um enorme aquário onde coabitam, tubarões, raias, peixes enormes e pequenos: barracudas, meros, sardinhas e por aí vai, fiquei emocionado ao ver toda aquela vida ali junta e ao mesmo tempo um pouco agoniado, pois apesar do tamanho do aquário, estavam presos em um lugar infinitamente pequeno, perto de onde deviam estar, mas depois vendo o trabalho que eles fazem para o estudo e preservação das espécies marinhas, fiquei mais tranquilo, a prisão daqueles farão a liberdade e a conservação de muitos outros, espero que estejam certos!

 

Além do grande aquário tem vários outros, com as mais diversas espécies dos oceanos do globo, inclusive dividido por regiões, com temperatura, salinidade, etc, controlados, e alí vivem anêmonas variadas, polvos gigantes, lulas e sépias, chocos para os portugueses, lontras marinhas, aves como o papagaio do mar e pingüins, que por absurdo que pareçam são primos,

águas vivas lindíssimas, cavalos marinhos e dragões do mar, que são parentes dos cavalos marinhos e ambos são peixes de esqueleto externo, em anéis, bichos muito loucos mesmos.

Há inclusive uma sessão de corais e anêmonas fluorescentes, que brilham mesmo, e este brilho é uma espécie de protetor solar que eles usam! Há uma outra de animais das profundezas, não dá pra falar de tudo, sugiro a quem possa fazer uma visita ao lugar, pois é realmente impressinante e muito educativo.
Depois do Oceanário entramos no centro de compras, para uns básicos que precisávamos e acabamos jantando por lá mesmo, comi um bacalhau ao forno com batatas ao murro, já redundando no cardápio, mas estava muito bom e Tânia comeu um bacalhau de natas, que não gostou muito, mas não dá para acertar sempre. Voltamos pela linha vermelha do metô, onde as estações são muito bonitas, quase todas decoradas com azulejos pintados, queríamos fotografar, mas o cansaço não deixou, fica para uma próxima oportunidade.