Cascais e Boca do Inferno

Domingo de manhã, aquela esticada na cama até mais tarde, e Tânia combina com a prima Luisa de nos pegar às três da tarde, então fomos fazer uma boquinha  num restaurante  em frente ao hotel, havia dois, uma churrasqueira Mineira e uma cervejaria Alantejana, optamos pelo segundo por motivo óbvio, tomei uma sopa de mariscos, que em Portugal é todos os frutos do mar, e Tânia comeu uma alheira, que provei também e estava muito boa, tudo regado a uma cerveja fabricada  na casa, ótima.

Às três passado um pouco, Luisa nos pega no hotel e fomos pra Cascais, primeira impressão das estradas portuguesas, são boas, e bem sinalizadas, mas na altura de Caravelos, a beira mar, congestionou um pouco, haviam ali vários surfistas, em ondas longas e gordas o que me deu grande vontade, mas na hora não tinha como.

Rapidamente chegamos a Cascais, e fomos direto pra Boca do Inferno, uma formação de falésias rochosas à beira do mar, que forma poços e reentrâncias onde o mar bate com muita violência, formando um espetáculo raro de força e beleza.

Descemos uma centena de metros ao sul, e fomos a um restaurante chamado Hemingway, na Marina de Cascais, onde nos esperava Manuela, irmã de Luisa, com o Marido e filhos, tomamos chá de limão, feito com a casca do limão deles, que é o nosso siciliano, muito gostoso e quente, principalmente depois de todo aquele vento frio da boca foi muito reconfortante, Luis o marido de Manuela nos dá boas dicas de viagem sobre o que visitar pelas diversas regiões portuguesas. Depois disso ficamos na estação do comboio, (o trem) de Cascais e fomos até Cais do Sodré, no centro. De lá subimos até o bairro alto e após perambularmos pelas ruelas antigas, no domingo já bem mais vazias, optamos por comer em um restaurante indiano, que foi maravilhoso, comemos um cabrito com espinafre e natas, bastante condimentado e gostoso e um arroz basmati, perfumado,  que contrastava deliciosamente com a carne.